Hoje o post é muito especial, principalmente para mim, então quis dividir com vocês porque, afinal, o amor é para ser compartilhado e não é todo mundo que tem a sorte de ter pessoas tão especiais ao redor. Eu, graças a Deus, tive muito essa sorte e se tem algo que me faz 100% feliz é a minha família. Meu marido, meus pais, meus avós, irmãos, tios, primos, todo mundo é extremamente especial para mim. E, dentre todas essas pessoas que eu amo, uma delas tem um lugar especial no meu coração: minha dinda Gabriela, com quem eu compartilhei vários momentos importantes da minha vida.
Em todas brincadeiras de Barbie, Lego, bicicleta, idas à praia, saídas na balada, estudos e seja lá o que for, ela sempre foi aquela pessoa em que eu me espelhava à medida que crescia. A Gaby, como ela é chamada, sempre foi motivo de orgulho para mim. Sim, eu sou dessas afilhadas orgulhosas e que fazem a maior questão de contar para todo mundo sobre a dinda. E eu morro de orgulho por ela ser essa pessoa guerreira, que não desiste de seus ideais, que encara os desafios que a vida coloca para ela, que segue com a cabeça erguida, que não se intimida ao primeiro probleminha e que, melhor de tudo, consegue tirar o melhor de cada situação, aprender com as adversidades e sorrir. Isso é, de fato, motivo de orgulho para mim e um modelo a ser seguido (acredito que para muita gente).
Algumas semanas depois que voltei, infelizmente tive a notícia de que o bebezinho da Gaby não conseguiu se desenvolver. Nessas horas a gente não sabe o que fazer, nem o que falar, foi por isso que eu quis fazer esse post para ela. A notícia me deixou muito triste; saber que a minha dinda está triste me deixa ainda mais triste. Sei que Deus fez a coisa certa e no momento que Ele acha correto, mas ainda assim é muito difícil de assimilar tudo isso. Imagino que vá ficar sempre uma saudade no coração da Gaby. Afinal, como dizem por aí saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música ou diante de uma lembrança, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Isso porque eu sei o quanto esse bebezinho já era amado e entendo a saudades que ele deixou. Quando amamos muito uma pessoa é como se ela sempre tivesse vivido conosco. Porque quando a conhecemos (e reconhecemos) sentimos que estávamos há séculos à sua espera.
E, mais uma vez, ela mostrou o quanto é forte e um exemplo para muita gente que reclama por qualquer bobagem. O meu orgulho e minha admiração por ela só aumentam. Ela é minha madrinha e, não à toa, é a pessoa em quem eu me espelho para crescer. O que estou realmente tentando dizer é que não é todo o dia que alguém como ela aparece no nosso caminho, na nossa vida. E hoje tenho total convicção de que nenhuma palavra pode definir o quanto és importante para mim, Gaby. Agradeço por ter a chance de ter alguém assim ao meu lado. Alguém tão cheio de amor. Aliás, acho que esta frase de Vergílio a define muito bem: "não sei fingir que amo pouco, quando em mim ama tudo".
I hope that your heart's always warm.
Love you.